Arcaísmo

O arcaísmo é uma palavra ou expressão que deixou de ser usada na norma atual, foi muito usada em um período antigo , mas hoje entrou em desuso.
Pode ser usado no texto para recuperar a virtualidade de um termo antigo. Se esse termo for usado em uma sociedade contemporânea , ele traz o efeito de voltar ao passado, a épocas mais remotas. Esse vício que consiste em empregar expressões antiquadas deve ser evitado, pois compromete a clareza do texto ao leitor que não possui conhecimentos da história da língua.
Os arcaísmos léxicos são palavras ou expressões em desuso , como: alcaide (prefeito), ceroula(cueca), vosmecê(você),outrossim(também), quiçá(talvez), soer(acostumar), cincoenta(cinqüenta) , à guisa de (à maneira de) , entre outras. Há arcaísmos que possuem uso apenas regional, como apalermado(bobo) ,copiar(alpendre) , magote(grande quantidade) .
Os arcaísmos sintáticos são regras da linguagem portuguesa usadas ,mas “extintas” hoje em dia. Construções como “nenhum não veio”, ”ambos os dois” (pleonasmo vicioso) foram no passado expressões corretas e adequadas a norma da língua portuguesa.
Podemos perceber que adequações da norma culta que eram usadas e que hoje utilizamos com menor freqüência já estão se tornando arcaísmos. A mesóclise(far-se-á) , o pretérito mais que perfeito (amara, bebera...), e o uso de algarismos romanos são exemplos de futuros arcaísmos.
Apesar de ser termos antiquados, os arcaísmos estão presentes em dicionários atuais, para que não fiquem esquecidos na história, desempenhando os relatos de uma época que já se foi, mas que não ficou esquecida.